A mensagem por trás da flexibilização do dress code na IBM

maio 10, 2017 9:00 am - Publicado por

A mensagem por trás da flexibilização do dress code na IBM.

“O código de vestimenta, ou dress code, foi implodido na IBM Brasil. Não existe mais! Que descanse em paz!”, foi assim que Mauro Segura, diretor de Marketing e Comunicação da IBM comunicou em seu Linkedin a abolição do código de vestimentas da empresa, em fevereiro, num dia descrito como “inesquecível”.

A decisão, divulgada aos colaboradores de forma inovadora por um vídeo publicado no blog interno da diretora de RH da companhia, vai muito além da mudança de conduta nos escritórios, revelando algumas crenças e valores da organização:

1-          Adaptabilidade:

O “No Dress Code” reflete o desprendimento com as regras e condutas do século passado que não podem sobreviver no mundo de hoje. É um entendimento sobre a evolução do mercado e das relações de trabalho, especialmente com a chegada da geração Y, que exigem uma reinvenção das empresas.

“Essa atitude e decisão foram pensadas, discutidas, vistas como algo intimamente conectado à jornada de transformação cultural da companhia”, contou Mauro.  

 2-          Confiança nos colaboradores:

Ao delegar a autonomia e responsabilidade aos funcionários, apostando no bom senso deles, a empresa empodera seus profissionais, reforça a relação e cria um laço emocional entre empregador e empregados.

 “Nós confiamos nos funcionários e que eles vão se vestir de acordo com a ocasião em que ele está. Se ele vai a um cliente que é mais formal e que usa gravata, seria conveniente terno e gravata. Se for um cliente mais informal, onde o pessoal trabalha de bermuda, talvez seja conveniente que a gente se adeque ao ambiente do cliente e também use bermuda”, explicou a diretora de RH, Christiane Ávila Berlinck.

3-          Respeito à diversidade:

O que vale na empresa agora é o bom senso e cada profissional pode expressar a sua identidade. “Vale cada funcionário com sua individualidade, seus critérios, seus gostos, suas preferências, sua sensatez e com seu respectivo desconfiômetro ligado em nível máximo”, comentou Mauro.

4-          Visão de futuro:

O time executivo não tomou a decisão olhando o dia de hoje, mas abraçou a causa olhando o futuro. “Uma decisão, aparentemente simples, que terá impacto no clima e que evidencia a transformação real de uma empresa que se propõe a mudar o tempo todo (…) Me lembrou Neil Armstrong ao pisar pela primeira vez na Lua: Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”, concluiu o executivo.

Não viu o vídeo de divulgação do “no dress code”? Clique aqui.

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