Política de Flex Office da TIM: melhora na entrega e aumento do bem-estar

maio 17, 2017 9:01 am - Publicado por

Há pouco mais de seis meses a TIM no Rio de Janeiro mudou de casa. Desde outubro de 2016, a sede da empresa de telefonia no RJ ocupa um edifício moderno de 12 andares com 20 mil metros quadrados de área, para abrigar confortavelmente seus 2.000 funcionários. E acompanhando a mudança no ambiente físico da companhia, foram realizadas adaptações importantes na cultura e na gestão dos funcionários.

Para aqueles que chegam de bicicleta no trabalho, a Tim disponibilizou um bicicletário e um vestiário. Além disso, a empresa também criou um lactário, para que mulheres que estejam amamentando possam retirar o leite de maneira mais confortável. O novo espaço também inclui áreas de convivência com jogos e televisão, e 78% mais espaços de troca de experiências e reuniões.

Mas foi a política de trabalho flexível a maior inovação da companhia. Apesar do escritório ter ficado maior, o número de posições de trabalho caiu 20%. As posições de trabalho deixaram de ser fixas e a cada dia o funcionário poderá escolher onde irá trabalhar. A grande parte também pode fazer home office um ou dois dias na semana.

Para criar a política de trabalho flexível, a Tim visitou outras empresas para entender como elas gerenciam o home office. Antes de expandir a política para toda a empresa, a Tim começou a fazer testes com pequenas equipes três anos antes. Alguns grupos trabalhavam de casa apenas uma vez por semana, outros duas, três ou até quatro vezes. Perceberam que a melhor frequência era passar dois dias fora do ambiente de trabalho. Passar quatro dias era pior opção, já que os funcionários deixavam de viver o dia a dia da empresa. O piloto também revelou que cerca de 40% dos participantes registraram melhoria na entrega de resultados e 93% apontaram uma maior percepção de qualidade de vida e bem-estar.

Mas para que o Flex Office TIM pudesse ser implementado foi importante a transformação na mentalidade dos chefes, que precisariam gerenciar à distância. “Ao invés de controlar o tempo trabalhado do funcionário, devem agora acompanhar os resultados que ele entrega. Ainda precisamos aprender a fazer isso no Brasil”, disse Flávio Morelli, diretor de Recursos Humanos da TIM, em entrevista à Exame.

Para Morelli, trabalhar de casa não era apenas um pedido dos colaboradores, mas também uma visão da área de recursos humanos. “Quando o colaborador ganha tempo ao não se deslocar para o trabalho, a qualidade de vida aumenta. Ele pode levar o filho na escola ou ir à academia, por exemplo”, afirmou.

A revista Exame registrou imagens do novo escritório da TIM, que você confere aqui.

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